Entenda como funciona e quanto rende a poupança

Muitos brasileiros ainda têm o hábito de guardar suas economias na poupança. Esse costume vem de muito tempo, mas você sabe quanto rende a poupança?

Descubra neste artigo como ela realmente funciona, qual é o seu rendimento e ainda outros tipos de investimentos financeiros. Dessa forma, você poderá analisar e verificar qual se encaixa melhor para você. Boa leitura!

Quanto rende a poupança?

A poupança é a forma de investimento mais popular que existe no Brasil. Qualquer pessoa pode guardar seu dinheiro nela. Para isso, basta se dirigir a uma agência bancária para criar a sua, podendo iniciar com qualquer valor.

Ela é indicada para investidores mais tradicionais, ou seja, quem não quer correr riscos e perder o seu patrimônio, já que ele tem uma grande estabilidade. Porém, seu rendimento não é muito elevado.

Para que você possa entender o rendimento da poupança, primeiro é preciso saber que a sua rentabilidade está atrelada a dois índices: a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da nossa economia, e a Taxa Referencial – TR.

Com isso em mente, é possível dizer que a rentabilidade da poupança é composta de duas partes:

• Remuneração básica: determinada pelo valor mensal da Taxa Referencial;
• Remuneração adicional: calculada a partir da taxa Selic.

Para simplificar, a poupança tem um rendimento em torno de 70% da taxa Selic, pois desde 2012 a taxa referencial está zerada no Brasil.

Entretanto, existem outras formas de investir seu dinheiro correndo riscos baixos, vamos conhecer quais são?

Caderneta de Poupança

Como já foi dito, esse é o tipo de investimento mais conhecido no Brasil. Atualmente, investir nela não é mais algo tão atrativo, visto que seus rendimentos já não são tão interessantes.

Entretanto, desde que foi criada, ela já alcançou rentabilidades muito superiores nos anos 80. Nessa época, existiam diversos grupos que administravam cadernetas de poupança, como o antigo Grupo Delfin, que foi gerido pelo já falecido Ronald Guimarães Levinsohn.

Atualmente, por ser de fácil acesso, a poupança pode ser considerada uma porta de entrada para o mercado de investimento, abrindo caminho para outras oportunidades.

Tesouro Direto

O tesouro direto nada mais é do que a compra de títulos públicos emitidos pelo Governo Federal. Eles possuem diferentes prazos e rentabilidades, além de terem um baixo investimento inicial. Isso faz com que sejam boas opções para quem quer montar uma carteira de investimentos diversificada.

Por ser uma opção de investimento segura e com boa liquidez, ela é muito buscada por investidores mais conservadores e por aqueles que buscam constituir uma reserva financeira de emergência. A sua negociação ocorre dentro de uma plataforma específica e requer que você abra uma conta em uma corretora de valores.

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

O CBD segue o mesmo princípio do tesouro direto, porém os títulos são emitidos pelas instituições financeiras privadas. Nele, os investidores contam com a perspectiva de receber o montante aplicado corrigido no futuro.

Essa opção costuma garantir resultados melhores que os da poupança, mas ainda dentro da realidade dos investimentos de renda fixa.

Letras de Crédito

Indicadas a quem tem uma quantia maior para começar os investimentos, as Letras de Crédito são títulos seguros que geram ótimos retornos. Entretanto, essa modalidade de investimento costuma exigir aportes iniciais que podem ir de R$ 1 mil a R$ 5 mil.

Ela é ideal para quem tem planos a médio ou longo prazo, já que a rentabilidade só é garantida quando o resgate é feito no vencimento dos papéis. Além disso, ela possui a isenção de cobrança de Imposto de Renda, o que torna esse investimento muito vantajoso e fácil de ser administrado.

Fundos de renda fixa

Os fundos de renda fixa são como se fossem uma cesta composta por diversos ativos. Dessa forma, o investidor tem acesso a uma grande variedade de produtos financeiros, de forma simplificada, bastando apenas aplicar no fundo escolhido.

Para quem quer começar a investir, o ideal é começar pelos fundos de renda fixa. Eles são compostos principalmente por ativos de alta segurança e rentabilidade garantida, além de permitirem uma interessante diversificação da carteira de investimentos.

Debêntures

São chamados debêntures os títulos de dívidas emitidos por empresas privadas para garantir a manutenção de suas atividades. Por isso, sua dinâmica de funcionamento é semelhante à dos CDBs e dos títulos públicos. Assim, ao final do contrato, o investidor resgata os valores investidos somados ao rendimento estipulado no momento da compra.

Entretanto, por não ter garantias como os itens anteriores, esse tipo de investimento têm alto risco envolvido.

Espero que este artigo tenha te ajudado a entender melhor o funcionamento da poupança e a conhecer outras formas de investimentos. Até o próximo!